A prática
clínica de exercícios físicos apresenta forte associação com a melhora da
função sexual.
Um dos
fatores mais importantes que devem ser modificados no tratamento de problemas
de ereção é o sedentarismo. Medidas comportamentais para manter a função erétil
satisfatória estão muito bem atreladas aos hábitos de vida saudáveis, como a
prática regular de exercícios físicos que reduz o peso corporal e auxilia no
controle da hipertensão e diabetes, todos considerados fatores de risco.
Exercícios
vigorosos como a corrida foram associados a 30% de redução no risco de
disfunção erétil, segundo estudo publicado no Annals of Internal Medicine, com
maiores benefícios em homens mais jovens (<60 anos). Estudo realizado em
idosos participantes do 50 + fitness Association revelou que 74%, 55% e 53% dos
homens entre 50-59 anos, 60-69 anos e acima de 70 anos, respectivamente, são
ativos sexualmente. O correspondente para as mulheres foi 53%, 41% e 28%. De
forma geral, a satisfação masculina com a atividade sexual foi de 61% e de 44%
para as mulheres.
Pacientes
com insuficiência cardíaca que foram submetidos a um programa de exercícios
físicos obtiveram como resultado um aumento da capacidade aeróbica em 18%, parâmetro
correlacionado positivamente com a melhoria da qualidade de vida. Na esfera
sexual, houve melhora significativa no relacionamento positivamente com a
parceria, função erétil e bem estar pessoal, aspectos que foram relacionados
com a capacidade aeróbica e qualidade de vida. Esse estudo sugere que uma
melhoria na função endotelial gera efeito sistêmico que, por sua vez, está
correlacionado com a função sexual. Outro estudo usou o exercício físico
intervalado em pacientes hipertensos e obteve resultados terapêuticos efetivos,
não invasivos e não farmacológicos no tratamento da disfunção erétil.
Fonte: revista essentia